Freguesia de Canhoso - Covilhã

Nota Imprensa
Retomando as palavras de Luis Sá, deputado do PCP, que intervindo no debate da aprovação da criação da freguesia de Canhoso afirmou: «Estamos connvosco e continuaremos a estar no futuro», dizemos às populações que não desistiremos de lutar e que tudo faremos para reconquistar o que foi roubado.
Em 20 de Junho de 1997, a Assembleia da República aprovou por unanimidade a criação da freguesia de Canhoso, consagrada legalmente com a publicação da Lei nº 24/97 de 12 de Julho.
16 anos depois, podemos afirmar que, sem prejuízo das diferenças de concepção e gestão, são evidentes e inegáveis os benefícios para a população do Canhoso que resultaram da acção dos eleitos locais na resolução dos problemas concretos. Um caminho que contou sempre com a participação e o empenho dos eleitos e activistas da CDU.
Um caminho que foi interrompido com o processo de extinção de freguesias que eliminou a freguesia do Canhoso e outras 9 no concelho da Covilhã, num total de 1165 em todo o País.
Um processo cuja responsabilidade é clara e não pode ser escamoteada. O PSD e CDS, que promoveram e aprovaram as Leis que concretizaram a liquidação de freguesias e são os autores materiais deste brutal ataque ao Poder Local Democrático. Mas também o PS que, conjuntamente com o PSD e o CDS, negociou e subscreveu o Pacto de Agressão da troika e ali inscreveu a substancial redução do número de autarquias locais, nomeadamente das freguesias.
Um processo que contou sempre, desde o primeiro momento, com a oposição do PCP e da CDU. Ninguém ignora o papel dos deputados do PCP e Verdes, na Assembleia da República, apresentando projectos de revogação da lei e obrigando os deputados da maioria PSD/CDS a votar concelho a concelho as freguesias a extinguir e não em pacote e de forma envergonhada como PSD e CDS pretendiam.
Tal como não se pode ignorar o papel dos eleitos locais do PCP e da CDU que no concelho assumiram uma acção intransigente em defesa das freguesias, ao contrário de outros que pela sua acção ou pelo seu silêncio permitiram e contribuiram para este desfecho. Como sempre afirmámos, não fomos eleitos para ser coveiros das freguesias.
Um combate que contou também com a resistência e a luta das populações pela preservação das suas freguesias, defendendo a manutenção da sua identidade histórica, cultural e social e pela afirmação do papel das autarquias locais na melhoria das condições de vida.
Submetidos à troika, PSD e CDS impuseram contra a vontade das autarquias e das populações a extinção de freguesias, um processo que visa empobrecer a democracia local traduzido na redução de eleitos e enfraquecer a defesa e representação dos interesses e aspirações das populações que a presença de órgãos autárquicos assegura.
Um caminho que não comporta nenhum ganho de eficácia e escala, pelo contrário, contribui para o abandono ainda maior das populações, o acentuar da desertificação, o encerramento de serviços públicos e a ausência de respostas à satisfação das necessidades sociais.
Neste dia, a CDU saúda a luta das populações do Canhoso e em defesa da criação da freguesia, e por seu intermédio, todos aqueles que se bateram contra a extinção de freguesias e resistem em defesa do Poder Local Democrático conquistado com Abril e por tudo isto, reafirma:
1. O compromisso de lutar pela revogação da lei e a recuperação pelas populações das freguesias agregadas/extintas.
2. A importância da proximidade e participação como elementos cruciais para combater o empobrecimento democrático, o afastamento e as maiores limitações de satisfação das necessidades e aspirações das populações decorrentes da extinção das freguesias.
3. A defesa dos serviços públicos contra a acção do governo de redução de serviços (postos de correio, escolas, centros de saúde, escolas, etc).
4. A defesa do emprego público com a preservação dos postos de trabalho e direitos do conjunto dos trabalhadores das freguesias.
5. A promoção e preservação das tradições e dos elementos identitários e culturais das freguesias agregadas.
6. A manutenção de uma política de relacionamento e apoio ao movimento associativo que preserve espaços de articulação.
Retomando as palavras de Luis Sá, deputado do PCP, que intervindo no debate da aprovação da criação da freguesia de Canhoso afirmou: «Estamos connvosco e continuaremos a estar no futuro», dizemos às populações que não desistiremos de lutar e que tudo faremos para reconquistar o que foi roubado.
CDU. Covilhã. 20 Junho 2013

Retomando as palavras de Luis Sá, deputado do PCP, que intervindo no debate da aprovação da criação da freguesia de Canhoso afirmou: «Estamos connvosco e continuaremos a estar no futuro», dizemos às populações que não desistiremos de lutar e que tudo faremos para reconquistar o que foi roubado.

Em 20 de Junho de 1997, a Assembleia da República aprovou por unanimidade a criação da freguesia de Canhoso, consagrada legalmente com a publicação da Lei nº 24/97 de 12 de Julho.

16 anos depois, podemos afirmar que, sem prejuízo das diferenças de concepção e gestão, são evidentes e inegáveis os benefícios para a população do Canhoso que resultaram da acção dos eleitos locais na resolução dos problemas concretos.

Um caminho que contou sempre com a participação e o empenho dos eleitos e activistas da CDU.Um caminho que foi interrompido com o processo de extinção de freguesias que eliminou a freguesia do Canhoso e outras 9 no concelho da Covilhã, num total de 1165 em todo o País.

Um processo cuja responsabilidade é clara e não pode ser escamoteada. O PSD e CDS, que promoveram e aprovaram as Leis que concretizaram a liquidação de freguesias e são os autores materiais deste brutal ataque ao Poder Local Democrático. Mas também o PS que, conjuntamente com o PSD e o CDS, negociou e subscreveu o Pacto de Agressão da troika e ali inscreveu a substancial redução do número de autarquias locais, nomeadamente das freguesias.

Um processo que contou sempre, desde o primeiro momento, com a oposição do PCP e da CDU. Ninguém ignora o papel dos deputados do PCP e Verdes, na Assembleia da República, apresentando projectos de revogação da lei e obrigando os deputados da maioria PSD/CDS a votar concelho a concelho as freguesias a extinguir e não em pacote e de forma envergonhada como PSD e CDS pretendiam.

Tal como não se pode ignorar o papel dos eleitos locais do PCP e da CDU que no concelho assumiram uma acção intransigente em defesa das freguesias, ao contrário de outros que pela sua acção ou pelo seu silêncio permitiram e contribuiram para este desfecho. Como sempre afirmámos, não fomos eleitos para ser coveiros das freguesias.

Um combate que contou também com a resistência e a luta das populações pela preservação das suas freguesias, defendendo a manutenção da sua identidade histórica, cultural e social e pela afirmação do papel das autarquias locais na melhoria das condições de vida.

Submetidos à troika, PSD e CDS impuseram contra a vontade das autarquias e das populações a extinção de freguesias, um processo que visa empobrecer a democracia local traduzido na redução de eleitos e enfraquecer a defesa e representação dos interesses e aspirações das populações que a presença de órgãos autárquicos assegura.

Um caminho que não comporta nenhum ganho de eficácia e escala, pelo contrário, contribui para o abandono ainda maior das populações, o acentuar da desertificação, o encerramento de serviços públicos e a ausência de respostas à satisfação das necessidades sociais.

Neste dia, a CDU saúda a luta das populações do Canhoso e em defesa da criação da freguesia, e por seu intermédio, todos aqueles que se bateram contra a extinção de freguesias e resistem em defesa do Poder Local Democrático conquistado com Abril e por tudo isto, reafirma:

1. O compromisso de lutar pela revogação da lei e a recuperação pelas populações das freguesias agregadas/extintas.

2. A importância da proximidade e participação como elementos cruciais para combater o empobrecimento democrático, o afastamento e as maiores limitações de satisfação das necessidades e aspirações das populações decorrentes da extinção das freguesias.

3. A defesa dos serviços públicos contra a acção do governo de redução de serviços (postos de correio, escolas, centros de saúde, escolas, etc).

4. A defesa do emprego público com a preservação dos postos de trabalho e direitos do conjunto dos trabalhadores das freguesias.

5. A promoção e preservação das tradições e dos elementos identitários e culturais das freguesias agregadas.

6. A manutenção de uma política de relacionamento e apoio ao movimento associativo que preserve espaços de articulação.

Retomando as palavras de Luis Sá, deputado do PCP, que intervindo no debate da aprovação da criação da freguesia de Canhoso afirmou: «Estamos connvosco e continuaremos a estar no futuro», dizemos às populações que não desistiremos de lutar e que tudo faremos para reconquistar o que foi roubado.

CDU, Covilhã. 20 Junho 2013

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