Comunicado DORCB - 13.Julho.2013

A Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP reuniu a 13 de Julho de 2013, em Vila de Rei e analisou a situação social e política e o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações, discutiu a preparação das eleições autárquicas e da 37ª Festa do Avante!.
É necessário intensificar a luta pela demissão imediata do governo, a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas antecipadas
As demissões no Governo e a declaração do Presidente da República representam o definhamento de um governo e de uma maioria que perderam legitimidade, sem conserto e já derrotados, que precisam do abanão final para serem definitivamente parte de um passado que tanto sofrimento causou a milhões de portugueses.
As manobras do PSD e do CDS para se perpetuarem no poder, com o escandaloso apoio do Presidente da República, constituem um espectáculo degradante de obsessão pelo poder, de oportunismo e profundo desrespeito pelo país e pelos portugueses.
Apesar do governo não assumir e os agentes da ideologia dominante se desdobrarem em esforços para tentar justificar o contrário, foi a luta diária dos trabalhadores e do povo, nas empresas e na rua, que minou a credibilidade política do governo e o isolou socialmente. Foi essa luta maior que a Greve Geral de 27 de Junho constituiu que abalou irremediavelmente o governo e a sua política.
Foi a luta que conduziu à desagregação do governo e que levou à demissão das suas principais figuras. E para quem procura passar a ideia de que não vale a pena lutar a conquista dos infantários no concelho da Covilhã é bem exemplo de como é importante lutar.
Será a luta que derrotará e enterrará definitivamente um governo obcecadamente agarrado ao poder e que, queira o Presidente da República ou não, obrigará à dissolução da Assembleia da República e à convocação de eleições.
O Presidente da República assume, nas actuais circunstâncias, a inteira responsabilidade de todas as consequências que resultem do prolongamento deste caminho para o abismo económico e social.
Está nas mãos dos trabalhadores e do povo romper com o rumo de desastre nacional e forçar a convocação de eleições antecipadas. Neste sentido o PCP afirma que está inteiramente disponível para assumir todas as responsabilidades que os trabalhadores e o povo português lhe queiram atribuir.
Por um Governo e uma Política Patrióticos e de Esquerda
É fundamental que com a derrota deste governo, se derrote também a política de direita e se abra caminho a uma política alternativa, patriótica e de esquerda.
A urgência de uma ruptura com esta política, e com o pacto de agressão, de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, constitui um imperativo nacional, uma condição para assegurar um Portugal com futuro, de justiça social e progresso, um país soberano e independente.
Uma política patriótica e de esquerda que assegure o interesse nacional através da imediata renegociação da dívida em todos os seus termos – montantes, juros e prazos - pondo fim à imposição de juros agiotas e pagamentos ilegítimos.
Uma política que aposte decisivamente na produção nacional, que defenda e desenvolva o aparelho produtivo, aproveitando os recursos do país, dinamizando a nossa economia, reduzindo os custos dos factores de produção, apoiando as micro, pequenas e médias empresas e que tenha como objectivo o pleno emprego.
Uma política que melhore as condições de vida dos portugueses, aumentando salários, pensões e repondo os direitos roubados, contribuindo para a dinamização da nossa economia e para a saída da crise.
Uma política que garanta o direito à educação, à saúde, à segurança social, à justiça, salvaguardando o carácter público dos seus serviços e eliminando as restrições de acesso por razões económicas e que contribua para combater as desigualdades.
Uma política que defenda a soberania nacional, designadamente face à União Europeia, e os interesses do País,.
CDU – Trabalho, Honestidade e Competência
A DORCB do PCP avaliou o trabalho preparatório das eleições autárquicas de 29 de Setembro, destacou a jornada nacional de afirmação da CDU e do seu projecto distintivo que se realiza nos dias 13 e 14 de Julho. Uma jornada que procura tornar clara a estreita ligação entre o Pacto de Agressão e o ataque ao Poder Local Democrático.
A DORCB salienta e valoriza o processo de construção das listas autárquicas, momento privilegiado para o exercício do amplo método profundamente democrático que caracteriza o PCP e a CDU e considera que os homens, mulheres e jovens agora indicados como candidatos estão em condições de fazer jus à consigna que é reconhecida à CDU de trabalho, honestidade e competência.
A batalha eleitoral autárquica constituirá um momento e uma oportunidade para uma clara condenação da política de direita, e um momento para dar mais força à CDU, única força coerente que lutou e luta contra a destruição de direitos, o roubo de salários, reformas e pensões, contra a destruição de freguesias, contra a destruição de serviços públicos, contra as portagens e na defesa das acessibilidades como a conclusão da linha da beira baixa, contra as privatizações de água e saneamento, contra a política de direita que tem conduzido o país ao abismo. A força que tem provas dadas através dos seus eleitos, que assume um projecto de desenvolvimento e progresso ímpar, que tem na afirmação do serviço público, na participação popular e nos direitos dos trabalhadores eixos centrais.
Reforçar a CDU é dar força ao combate contra aqueles que local e nacionalmente condenam o país e as populações ao desastre. PS, PSD e CDS procuram esconder símbolos ou siglas, promover listas de “independentes”, tentar desligar-se dos Partidos que assinaram este Pacto de Agressão mas são aqueles que como lá na AR e PE também no plano local defendem os grandes interesses, atacam o poder local democrático em desfavor de quem vive e trabalha nos diversos concelhos do Distrito. Votar na CDU é um voto de confiança para contribuir de forma consequente para a aceleração da derrota deste Governo e da política de direita, reforçando a força portadora da política alternativa, defendendo o Poder Local e os direitos, interesses e aspirações da população.
Festa do Avante! - A festa de Abril
Marcada para os próximos dias 6, 7 e 8 de Setembro, há muito que se iniciou o trabalho de preparação da edição de 2013 da Festa do Avante!.
Festa da cultura, da juventude e do Portugal de Abril, serão três dias de música, teatro, debates, gastronomia regional e internacional, de evocação do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, mas também um espaço privilegiado de denúncia e combate à política de direita, um espaço de exigência de um novo governo e de uma nova política, ao serviço dos trabalhadores e do país.
Até Setembro, serão milhares de militantes e amigos do Partido darão o seu contributo na construção desta festa de Abril.
A compra antecipada da EP – Entrada Permanente – assume tanta importância como a participação nas jornadas. Começam também a preencher-se os turnos para as várias tarefas durante os três dias da Festa, onde o contributo militante de milhares de comunistas assegura o funcionamento desta Festa ímpar no panorama político e cultural do nosso país.
A DORCB do PCP convida toda a população da região a participar nesta grande Festa do povo.
Vila de Rei, 13 de Julho de 2013

A Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP reuniu a 13 de Julho de 2013, em Vila de Rei e analisou a situação social e política e o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações, discutiu a preparação das eleições autárquicas e da 37ª Festa do Avante!.

É necessário intensificar a luta pela demissão imediata do governo, a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas antecipadas 

As demissões no Governo e a declaração do Presidente da República representam o definhamento de um governo e de uma maioria que perderam legitimidade, sem conserto e já derrotados, que precisam do abanão final para serem definitivamente parte de um passado que tanto sofrimento causou a milhões de portugueses.

As manobras do PSD e do CDS para se perpetuarem no poder, com o escandaloso apoio do Presidente da República, constituem um espectáculo degradante de obsessão pelo poder, de oportunismo e profundo desrespeito pelo país e pelos portugueses.

Apesar do governo não assumir e os agentes da ideologia dominante se desdobrarem em esforços para tentar justificar o contrário, foi a luta diária dos trabalhadores e do povo, nas empresas e na rua, que minou a credibilidade política do governo e o isolou socialmente. Foi essa luta maior que a Greve Geral de 27 de Junho constituiu que abalou irremediavelmente o governo e a sua política.

Foi a luta que conduziu à desagregação do governo e que levou à demissão das suas principais figuras. E para quem procura passar a ideia de que não vale a pena lutar a conquista dos infantários no concelho da Covilhã é bem exemplo de como é importante lutar.

Será a luta que derrotará e enterrará definitivamente um governo obcecadamente agarrado ao poder e que, queira o Presidente da República ou não, obrigará à dissolução da Assembleia da República e à convocação de eleições.O Presidente da República assume, nas actuais circunstâncias, a inteira responsabilidade de todas as consequências que resultem do prolongamento deste caminho para o abismo económico e social.

Está nas mãos dos trabalhadores e do povo romper com o rumo de desastre nacional e forçar a convocação de eleições antecipadas. Neste sentido o PCP afirma que está inteiramente disponível para assumir todas as responsabilidades que os trabalhadores e o povo português lhe queiram atribuir.

 

Por um Governo e uma Política Patrióticos e de Esquerda

É fundamental que com a derrota deste governo, se derrote também a política de direita e se abra caminho a uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

A urgência de uma ruptura com esta política, e com o pacto de agressão, de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, constitui um imperativo nacional, uma condição para assegurar um Portugal com futuro, de justiça social e progresso, um país soberano e independente.

Uma política patriótica e de esquerda que assegure o interesse nacional através da imediata renegociação da dívida em todos os seus termos – montantes, juros e prazos - pondo fim à imposição de juros agiotas e pagamentos ilegítimos.

Uma política que aposte decisivamente na produção nacional, que defenda e desenvolva o aparelho produtivo, aproveitando os recursos do país, dinamizando a nossa economia, reduzindo os custos dos factores de produção, apoiando as micro, pequenas e médias empresas e que tenha como objectivo o pleno emprego.

Uma política que melhore as condições de vida dos portugueses, aumentando salários, pensões e repondo os direitos roubados, contribuindo para a dinamização da nossa economia e para a saída da crise.Uma política que garanta o direito à educação, à saúde, à segurança social, à justiça, salvaguardando o carácter público dos seus serviços e eliminando as restrições de acesso por razões económicas e que contribua para combater as desigualdades.

Uma política que defenda a soberania nacional, designadamente face à União Europeia, e os interesses do País,.

CDU – Trabalho, Honestidade e Competência

A DORCB do PCP avaliou o trabalho preparatório das eleições autárquicas de 29 de Setembro, destacou a jornada nacional de afirmação da CDU e do seu projecto distintivo que se realiza nos dias 13 e 14 de Julho. Uma jornada que procura tornar clara a estreita ligação entre o Pacto de Agressão e o ataque ao Poder Local Democrático.

A DORCB salienta e valoriza o processo de construção das listas autárquicas, momento privilegiado para o exercício do amplo método profundamente democrático que caracteriza o PCP e a CDU e considera que os homens, mulheres e jovens agora indicados como candidatos estão em condições de fazer jus à consigna que é reconhecida à CDU de trabalho, honestidade e competência.

A batalha eleitoral autárquica constituirá um momento e uma oportunidade para uma clara condenação da política de direita, e um momento para dar mais força à CDU, única força coerente que lutou e luta contra a destruição de direitos, o roubo de salários, reformas e pensões, contra a destruição de freguesias, contra a destruição de serviços públicos, contra as portagens e na defesa das acessibilidades como a conclusão da linha da beira baixa, contra as privatizações de água e saneamento, contra a política de direita que tem conduzido o país ao abismo. A força que tem provas dadas através dos seus eleitos, que assume um projecto de desenvolvimento e progresso ímpar, que tem na afirmação do serviço público, na participação popular e nos direitos dos trabalhadores eixos centrais.

Reforçar a CDU é dar força ao combate contra aqueles que local e nacionalmente condenam o país e as populações ao desastre. PS, PSD e CDS procuram esconder símbolos ou siglas, promover listas de “independentes”, tentar desligar-se dos Partidos que assinaram este Pacto de Agressão mas são aqueles que como lá na AR e PE também no plano local defendem os grandes interesses, atacam o poder local democrático em desfavor de quem vive e trabalha nos diversos concelhos do Distrito. Votar na CDU é um voto de confiança para contribuir de forma consequente para a aceleração da derrota deste Governo e da política de direita, reforçando a força portadora da política alternativa, defendendo o Poder Local e os direitos, interesses e aspirações da população.

Festa do Avante! - A festa de Abril

Marcada para os próximos dias 6, 7 e 8 de Setembro, há muito que se iniciou o trabalho de preparação da edição de 2013 da Festa do Avante!.

Festa da cultura, da juventude e do Portugal de Abril, serão três dias de música, teatro, debates, gastronomia regional e internacional, de evocação do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, mas também um espaço privilegiado de denúncia e combate à política de direita, um espaço de exigência de um novo governo e de uma nova política, ao serviço dos trabalhadores e do país.

Até Setembro, serão milhares de militantes e amigos do Partido darão o seu contributo na construção desta festa de Abril.

A compra antecipada da EP – Entrada Permanente – assume tanta importância como a participação nas jornadas. Começam também a preencher-se os turnos para as várias tarefas durante os três dias da Festa, onde o contributo militante de milhares de comunistas assegura o funcionamento desta Festa ímpar no panorama político e cultural do nosso país.

A DORCB do PCP convida toda a população da região a participar nesta grande Festa do povo. 

Vila de Rei, 13 de Julho de 2013

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