OBRAS NA AVENIDA 1º DE MAIO

pcp-logotipoTodos sabemos que a Democracia implica a participação dos cidadãos, a diversos níveis. Mas, na nossa cidade este conceito parece ter uma interpretação diferente: basta votar de 4 em 4 anos.
Vem isto a propósito das anunciadas obras de “melhoramentos da Avenida 1º de Maio”.
A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP debruçou-se sobre este assunto e verificou o seguinte:

1-. Nenhum dos órgãos institucionais (Assembleia Municipal, Assembleia de Freguesia) conhece qualquer projecto, porque não temos conhecimento de qualquer discussão. Será que a Câmara Municipal o discutiu? Todos os vereadores tiveram conhecimento e participaram na sua discussão?.

2-. E os munícipes, em especial os moradores da Avenida 1º de Maio? Alguém lhes pediu opinião? Fizeram alguma consulta preliminar para elaboração do projecto? Quais as obras necessárias para melhorar a Avenida? São conhecidas?

3-. E quanto ao momento das obras? Foram consultados os comerciantes para minimizar as consequências negativas das obras na Avenida?
Pelos vistos isto não aconteceu, porque fomos contactados por diversos interessados preocupados com a situação, que não concordam com o início das obras em plena época natalícia e simultaneamente com a prevista abertura de mais uma grande superfície comercial.
Será assim que se defende o comércio tradicional?
A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP defende que estas obras só tenham início de acordo com a opinião dos comerciantes da zona, de modo a evitar prejuízos que ponham em causa o comércio.

4-. A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP responsabiliza a Câmara Municipal de Castelo Branco e em especial o seu presidente Joaquim Morão, pela falta de democracia participativa existente na nossa cidade e as consequências que desta atitude advêm. Estão bem evidentes no que já está a acontecer com as previstas obras.
Não pomos em causa a sua necessidade e até consideramos que já deviam ter sido realizadas, mas defendemos que a população deve participar na discussão e ter oportunidade de fazer propostas sobre as obras e a sua realização.
A Democracia não se pode limitar ao voto de 4 em 4 anos.

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