O INSUSTENTÁVEL PREÇO DA PRIVATIZAÇÃO

seloMAIORIA DO PSD AUMENTA FACTURA DA ÁGUA, SANEAMENTO E RESÍDUOS
1.    Após os brutais aumentos verificados em 2010 e 2011, a maioria PSD aprovou mais um pesado aumento dos preços da água, saneamento e resíduos sólidos, penalizando de forma significativa as já duras condições de vida dos Covilhanenses.

2.    Quer a factura de 5m3, quer a de 10m3, onde se situam a esmagadora maioria dos consumidores, registam aumentos acima de 5%, ou seja, bem acima da inflação prevista, para 2012. Por sua vez a tarifa fixa dos resíduos regista um brutal aumento de 22,5% e no caso da captação própria, as subidas nas tarifas fixas são de 44%, passando de 26,00€ em 2011, para 34,00€ em 2012, a que pode ainda acrescer o consumo da água da rede.


3.    Estes aumentos são especialmente injustos num quadro em que a generalidade da população está a ser violentamente expropriada dos seus rendimentos por via dos cortes de salários, do desemprego, do brutal aumentos dos bens essenciais e dos impostos, sendo cada vez mais os que no fim do mês não têm dinheiro para pagar a conta da água, da luz, dos alimentos ou dos medicamentos, ou seja, pagar despesas essenciais.

4.    Estes aumentos acentuam o empobrecimento da população e são uma vez mais, o resultado evidente da negociata da privatização, como se percebe pela sua imposição em todos os preços e componentes fixas dos serviços prestados.

5.    Estes aumentos são bem a expressão da lógica da maximização do lucro, responsável pelo encarecimento dos serviços prestados, pelo encerramento de fontanários e a sua degradação a que se junta a perseguição a todas as formas de auto-abastecimento visando forçar a sua inclusão no monopólio da empresa e do negócio. De facto, a penalização da captação própria nada tem que ver com preocupações de segurança ou ambientais mas sim com o aumento do lucro e não é aceitável que pessoas que por sua conta instalaram e pagaram sistemas de abastecimento sejam brutalmente penalizadas na tarifa fixa da água,  relativamente aos consumidores sem captação própria.

6.    O PCP condena de forma inequívoca estes aumentos e promoverá um conjunto de iniciativas contra a sua implementação e pela sua revogação e apela às populações para que lutem e manifestem o seu descontentamento contra mais esta medida que penaliza gravemente todos os covilhanenses, em particular os mais pobres e com menores rendimentos.

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