É tempo de lutar. É tempo de Mudar! Mais força ao PCP

bandeiraO Executivo da DORCB do PCP analisou o agravamento da situação económica e social e a sua crescente incidência no distrito,
 em resultado das políticas do Governo PS/Sócrates.
O PCP aponta o caminho da ruptura com as políticas de direita
 e apoia as acções do dia nacional de luta de 1 de Outubro.
Está em marcha a campanha de esclarecimento e mobilização
 – É tempo de lutar. É tempo de Mudar! Mais força ao PCP.

1. A situação económica e social continua em degradação. As políticas de direita agravam as dificuldades dos trabalhadores e as injustiças sociais
A situação económica e social continua a agravar-se. A brutal concentração da riqueza, a financeirização da economia, as políticas comunitárias contrárias às necessidades do desenvolvimento do país – promovidas por este Governo – conduziram ao actual quadro de quase estagnação da economia, sendo evidente a tendência de agravamento da situação, no quadro da crise do capitalismo.
A destruição do tecido produtivo nacional, a continuada aposta nas políticas da dogmática do défice, restritivas do investimento, do apoio às pequenas e médias empresas e dos rendimentos dos trabalhadores e das populações, o aumento dos preços de produtos essenciais (anunciam-se na electricidade, no gás e na água), ao mesmo tempo que a GALP, a EDP e a banca acumulam lucros e aumenta a exploração (empurrada pela revisão para pior do Código de Trabalho), são factores relevantes no agravamento da situação.
No distrito, o Governo PS - esquecidas as falsas promessas eleitorais - tem concretizado uma política que fez disparar as injustiças e a exclusão social. Continua o processo de falência ou estrangulamento de muitas pequenas e médias empresas e o inevitável crescimento do desemprego, como aconteceu recentemente na Cerval do Tortosendo, são evidentes em muitas PMEs os sintomas de redução próxima de postos de trabalho. Por outro lado, a multinacional Delphi, com linhas de produção encerradas, faz adensar a preocupação com novos despedimentos e a sua eventual deslocalização. A taxa de desemprego na região é cerca de 22%, bem superior à média do país, mesmo considerando os números reais e não as mistificações do Governo.
Aumenta a precariedade, que atinge quase todos os novos trabalhadores (e não só), cada vez mais desprovidos de direitos. Cresce o número de salários e subsídios de férias com atraso. Aumentam desmesuradamente os juros do crédito à habitação e o endividamento das famílias. O saldo natural (nascimentos/óbitos) é negativo, a emigração continua a crescer. O nível de vida está cerca de 25% abaixo da média nacional, cresce o número de pobres, vivendo de salários de miséria, do rendimento de inserção e de subsídios, pensões e reformas, muito reduzidos por este Governo. Acrescem os serviços públicos essenciais desqualificados e encerrados (outros correm esse perigo).
É este o quadro de definhamento económico e social, de crise social e do tecido produtivo da região, do crescimento das assimetrias e da desertificação, que a política de direita deste Governo promove e potencia.
2. É necessária e urgente a ruptura com as políticas de direita do Governo
PS/Sócrates - É tempo de lutar. É tempo de mudar! Mais força ao PCP.

Esta política de direita, prosseguida pelos sucessivos governos há muitos anos, e agora profundamente agravada por este Governo do PS, é responsável pela situação do país. Não há convergência estratégica do Presidente da República, nem mistificação da propaganda do PS – a força duma desgraçada “mudança”, que conduziu o país a esta situação de declínio nacional e que pretende continuar pelo mesmo caminho - capazes de o esconder.
É grave e acintoso que o Governo esteja a prosseguir e aprofundar esta mesma política, complicando ainda mais a situação e fazendo mais uma vez  pagar aos trabalhadores o custo da crise da economia, insistindo nas mesmas receitas neoliberais, na concentração da riqueza, na regressão social e em retirar direitos a quem trabalha.
O PCP propõe medidas contra o agravamento da situação dos trabalhadores e das populações – aumento de salários e pensões, contenção dos preços de bens essenciais e do spread do crédito à habitação. O PCP defende a ruptura com a política de direita e propõe uma política de combate à crise, de investimento e apoio à produção nacional e ás PMEs, de incremento do mercado interno, de defesa da soberania nacional e de controlo do poder político democrático sobre as alavancas da economia - uma política de desenvolvimento e bem estar, uma política alternativa, democrática e de esquerda para o nosso país.
O PCP apoia a luta dos trabalhadores e das populações contra a política deste Governo, por imperativo de classe e porque a luta é um elemento determinante para superar a crise e abrir caminho a um novo rumo para o país. O PCP apoia a luta contra a revisão para pior do famigerado código do trabalho e o Dia Nacional de Luta da CGTP-IN de 1 de Outubro, que no distrito, entre outras acções, se expressará no Cordão Humano que terá lugar em Castelo Branco.
O PCP prossegue as acções de esclarecimento e mobilização da campanha nacional – É tempo de lutar. É tempo de Mudar! Mais força ao PCP. Das acções já concretizadas destacam-se as distribuições de folhetos no Serra Shoping da Covilhã e no Fórum de Castelo Branco. A campanha vai prosseguir, por exemplo, com acções dia 29 na Paulo de Oliveira, dia 30 na Carveste, dia 3 na Massito e na Portucel, dia 7 na Delphi e no Call Center de Castelo Branco. A campanha manter-se-á na rua todo o mês de Outubro, com algumas acções centradas em problemas específicos – na luta contra os baixos salários, a precariedade e o desemprego.
O PCP está já a preparar o seu XVIII Congresso – por Abril, pelo Socialismo, um Partido mais forte. Oportunamente serão tornados públicos elementos da sua preparação em todo o Distrito. Destacamos apenas, desde já, uma Sessão Pública - o Partido a caminho do Congresso – com Aurélio Santos, que terá lugar em Castelo Branco em 10 de Outubro.

Castelo Branco, 26 de Setembro de 2008

O Executivo da DORCB do PCP

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