Iniciou-se hoje em todo o país e no distrito de Castelo Branco a jornada de informação e contacto com os trabalhadores e a população para divulgar o que já foi alcançado pela intervenção do PCP na proposta do OE 2018 e mobilizar para se ir mais longe na luta pela defesa, reposição e conquista de mais direitos e rendimentos, pela afirmação da alternativa politica patriótica e de esquerda.
- Reunião com a Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco, com base nos problemas da Seca
- Reunião com Comissão Sindical da Resistrela
Do que se pôde ouvir e ver arderam 4200 hectares de floresta e registam-se ainda povoações sem eletricidade. Das áreas e povoações visitadas constata-se que não há limpeza, os custos para os pequenos proprietários são avultados, existem árvores em cima das estradas e das casas e não há remoção dos resíduos. Há um contínuo de mancha florestal (pinheiro bravo e eucalipto) sem qualquer tipo de quebra o que facilita a progressão do fogo e dificulta o trabalho dos bombeiros. Os poucos caminhos que existem no meio da floresta foram abertos pelas pessoas para conseguirem transportar a madeira. Não existe diversificação da Floresta; não há fiscalização, nem patrulhamento da floresta.
Constata-se que as áreas que arderam no grande incêndio de 2003, uma parte voltou a arder agora. Considera-se que se poderia ter aproveitado esse momento para proceder ao ordenamento da floresta. Mas não foi feito e cresceu tudo desordenado. Foram acrescentadas ainda outras necessidades, como o apoio aos aos Bombeiros, o apoio à produção, pequenos agricultores e produtores florestais, reforçar os meios da GNR, politicas que contribuam para a ocupação do Interior.
É necessário criar as condições de responder às exigências colocadas com acções e medidas concretas que urgem ser aplicadas no apoio imediato, na defesa da floresta, nos meios de combate e nas politicas de desenvolvimento do interior ligadas à ocupação do território. O PCP continuará a intervir neste sentido com propostas e soluções concretas.
No passado dia 15 de Outubro realizou-se um almoço/convívio de militantes, activistas e amigos da CDU em Vila Velha de Ródão, na Nª Sra da Alagada, assim como uma visita a áreas ardidas e que contou com a participação de Paula Santos, membro do Comité central do PCP e deputada na Assembleia da República.
Na visita que fez ao Castelo e às Portas de Ródão, puderam ser testemunhados os estragos materiais e ambientais resultantes do grande incêndio que ocorreu no mês de Julho, assim como se viu e sentiu a poluição permanente no ar e no rio Tejo.
Ródão é um concelho pequeno e quase desertificado de população que sofre com os problemas da interioridade. Na sua intervenção, Paula Santos colocou diversas questões relacionadas com a monocultura da Celulose, a importância da produção nacional, a falta de acessibilidade das pessoas das povoações se deslocarem à sede de concelho, assim como o péssimo serviço que a CP presta (por via da desqualificação do material circulante – já denunciado pelo PCP e testemunhado pelas deslocações à Região que a deputada efectua), a necessidade de terminar com as portagens da A23 e o combate à precariedade laboral e a discriminação salarial.
Na sequência das eleições autárquicas no Concelho a CDU, nesta jornada/convívio reafirmou a certeza e o compromisso de que tudo fará para continuar a defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo, da população e do concelho de Vila Velha de Ródão.
A Direcção da Organização Regional de Castelo Branco (DORCB) do PCP, reunida a 14 de Outubro de 2017 na Covilhã, procedeu à análise das eleições autárquicas de 1 de Outubro, analisou a situação no Distrito e discutiu e decidiu linhas de trabalho no plano da intervenção do Partido no Distrito.
Prosseguir o trabalho ao serviço das populações e do desenvolvimento dos territórios.
O resultado das eleições autárquicas do passado dia 1 Outubro confirma a CDU como a grande força de esquerda no Poder Local.
As importantes posições nas autarquias em que assume a presidência – 24 municípios e 139 freguesias, mais de 180 se consideradas as freguesias existentes antes da agregação –, a significativa presença da CDU no conjunto dos órgãos autárquicos – 171 vereadores, 619 eleitos em assembleias municipais e 1665 em assembleias de freguesia –, não obstante recuos verificados, são a garantia de que o reconhecido trabalho, honestidade e competência marcará presença em todo o País e que prosseguirá a sua acção todos os dias, dando voz às populações, contribuindo para dar solução aos problemas, combatendo o que prejudique os direitos e o interesse colectivo.
No Distrito de Castelo Branco a CDU obteve 6488 votos, 6,10% para as Assembleias Municipais obtendo 31 mandatos em 6 dos 11 concelhos (Oleiros, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Fundão, Covilhã e Belmonte) - 24 mandatos nas Assembleias de Freguesia e 7 mandatos em Assembleias Municipais representando uma importante expressão da CDU no Distrito, permitindo desta forma a continuidade da importante intervenção na defesa das populações, das freguesias e dos concelhos.